Resenha

Resenha

GOHN. Maria da Glória. EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E CULTURA POLÍTICA. São Paulo. Editora Cortez, 2005. (cap III).
Karina Ferreira da Silva

Maria Gohn nasceu em São Bento do Sapucaí, SP em 1947, graduou-se em ciências sociais e politicas, concluindo mestrado em sociologia e doutorado em ciência politica. Fez pós-doutorado em sociologia, participou de inúmeros congressos nacionais internacionais. É professora titular na Faculdade de Educação da Unicamp, atualmente, orienta cinco dissertações de mestrado e seis teses de doutorado na FE.
A educação não-formal no Brasil não tinha menor importância até os anos 80, as atenções ainda eram voltadas para a educação formal. Em alguns momentos havia atenção voltada para a educação não-formal, mas mesmo assim ela era vista apenas como uma extensão da formal. A educação não-formal genericamente era vista como um conjunto de processos delineados, para que pudessem alcançar a participação de indivíduos de várias áreas como, extensão rural, animação comunitária, educação básica, planejamento familiar, etc.
Segundo Coomb e Ahmed, os conteúdos que seriam adquiridos via educação não-formal eram: atitudes positivas em relação a família, trabalho, comunidade, crescimento nacional, progresso, etc. Além disso a alfabetização funcional e conhecimentos para planejamento familiar.
Nos anos 90 a educação não-formal ganhou destaque com o decorrer das mudanças na economia, na sociedade e no mundo do trabalho. Assim passou-se a valorizar a aprendizagem em grupo e dar valor cultural nas ações dos indivíduos. Não foram apenas as mudanças na economia e apelos pela mídia que estão moldando um novo campo de educação não-formal, as grandes agências e ONGs internacionais como a ONU e a UNESCO e alguns estudiosos tem contribuído.
Foram elaborados dois documentos na conferência realizada na Tailândia em 1990, são denominados, “Declaração mundial sobre educação para todos” e “Plano de ação para satisfazer necessidades básicas da