“Há dois caminhos para ver as estrelas. Como elas realmente são e como queremos que elas sejam”. É com esta frase que Carl Sagan tem como base todo o seu documentário. As estrelas sempre fizeram parte da vida do ser humano pois o mesmo sempre as viu de modo especial. Mesmo com o fato de as bases da Astrologia terem sido afastadas do conhecimento astronômico há 300 anos, hoje ela ainda é levada muito a sério. Sagan comenta que a Astrologia hoje é muito mais conhecida do que a Astronomia. Como exemplo mostra uma banca onde é muito fácil encontrar uma revista de Astrologia, mas quase impossível de encontrar uma de Astronomia. Mostra ainda dois jornais com colunas diárias de Astrologia, mas sequer uma coluna mensal de Astronomia. Sagan comenta que as pessoas atualmente utilizam pingentes de signos, verificam horóscopo antes de sair de casa para nos mostrar como a astrologia hoje é levada a sério por um grande número de pessoas. Carl avança em seu documentário falando que a Astrologia quase sempre foi fundamental a vida das pessoas. Acreditava-se que o movimento de planetas influenciava na vida de reis e dinastias. Até hoje acredita-se que os movimento dos planetas e a forma das constelações influenciam em nossa vida desde o nosso nascimento até nossa morte. Contrariando a ideia apresentada acima Sagan supõe que se Marte tivesse mesmo influenciado no seu nascimento e de seu irmão gêmeo, como que eles poderiam ter destinos tão diferentes sendo que nasceram com pouquíssima diferença de minutos? Se Marte tivesse mesmo influenciado no nascimento de ambos o destino deles deveriam ser iguais. As diferenças entre as tradições Astrológicas e Astronômicas começaram a divergir na vida e na mente de Johannes Kepler. Foi ele quem desmistificou o céu ao descobrir que havia uma força física por trás do movimento dos planetas. Ele nasceu na Alemanha em 1571 e foi mandado para a Escola seminarística protestante para ser educado pelos cléricos. Tinha uma vida rigorosa e