resenha

Lucilene Maria da Conceição Cruz.

Conceito de espécie
RESENHA

A compreensão que hoje permeia o pensamento científico da maioria dos biólogos encontra-se nos séculos XVII e XVIII. O século XIX é marcado pela teoria polêmica e revolucionária de Charles Darvin. No entanto, todos esses três séculos, seus pensadores da biologia e da biodiversidade perpassam pela peculiaridade fundamental da ciência que é a de ser sistemática; pode-se, então atestar que existem consequências pragmáticas para todos os conceitos de espécies. O entendimento claro do significado de espécie é um dos pilares da filosofia e da biologia (Mayr 2000). Essa afirmação é suficientemente premente em corroborar o pensamento de Weeler (2004) que pondera uma espécie como uma hipótese e que cada hipótese representa uma generalização. Desse modo, conceito de espécie são critérios filosóficos. Entretanto muitas tentativas têm sido realizadas para se chegar a um conceito de espécie que possa ser holisticamente aplicado e se tenha uma diretriz conceitual mais retilínea (Petersen e Hughes 1999). Em 1963 Mayr publica definição de espécie como grupos de população naturais isolados reprodutivamente de outros grupos . Constitui-se então um debate a cerca do conceito de espécie. Debate que ganhou volume e força com o surgimento da síntese moderna ventilada por ( Cracraft 2000) E o debate evolui com Mayden (1997) que na profusão da literatura encontra mais ou menos 22 conceitos de espécie . Botânicos e Zoólogos seguem trilha filogenéticas e até morfológicas em busca de uma definição adequada para o maior números possível de casos, ou seja, demostrando maior abrangência nos caracteres .Em linhas gerais os conceitos morfológicos, biológicos e filogenético propõem critérios para se estabelecer hipóteses. Vale enfatizar o contexto biológico de conservação. Contudo o conceito Biológico de espécie e os demais alcançam uma gama de questões. É óbvio que existem diferenças significativas.