Resenha
RESENHA
Na introdução do texto, o autor sinaliza o modo pelo qual passamos a construir uma visão do mundo. O interesse pessoal, a necessidade material, a valorização social e vários outros motivos levam-nos a ampliar, modificar ou até mesmo substituir, ao longo da nossa vida, a nossa cosmovisão. Tentamos ajustar o mundo exterior ao nosso mundo interior, utilizando a nossa consciência, a nossa razão e os nossos sentimentos. Sem demora, Pietrocola, aponta que o melhor meio para se adquirir uma visão de mundo adequada ao desenvolvimento social e pessoal se dá através da escola, em específico o ensino de física. Ao abordar o tema, o conhecimento físico e o cotidiano, o autor diz que o conhecimento físico é uma forma particular de conceber o mundo, que foi construído ao longo de vários séculos de pesquisas. O mundo físico faz parte do nosso cotidiano e não está, de forma alguma, a estanque de nossas vidas, mas, muito pelo contrário, ao vermos os fenômenos naturais temos a clara certeza que estamos inseridos em um universo regido por leis físicas. A tecnologia, presente no nosso dia-a-dia, em nada difere daquilo que ocorre na natureza, mas de uma forma trabalhada e aperfeiçoada apenas reforça a ideia de quão importante é a física para uma melhor qualidade de vida. Ao tratar do Conhecimento, ensino e utilidade, Pietrocola, aponta a deficiência que, há tempos, existe nas escolas no ensino da física. A dificuldade que o aluno possui, durante as explanações do professor, em identificar a aplicabilidade daquilo que se aprende. As escolas têm falhado nesse quesito. As avaliações feitas pelo professor aos alunos parecem ser, no fim das contas, tudo o que importa. As consequências desse tipo de tratamento ofertado, pelos ensinos tradicionais de física, é um conhecimento cuja função limita-se à sala de aula, em específico para a realização de provas, e, claro, é sério candidato