resenha

Tempos Modernos (Estados Unidos 1936). Direção: Charles Chaplin. Elenco: Charles Chaplin e Paulette Goddard. Duração 87 minutos, Preto e Branco.

Chaplin nasceu em Londres, abril de 1889 e iniciou sua carreira como mímico, fazendo excursões para apresentar sua arte. Foi o mais famoso ator dos primeiros momentos do cinema hollywoodiano. No Brasil é também conhecido como Carlitos (equivalente a Charlie), nome de um dos seus personagens mais conhecidos. Charles Chaplin dirigiu, editou e produziu vários curta e longa metragens, o cinema mudo era entendido por todos. Produziu vários filmes que se tornaram clássicos do cinema. Casou-se quatros vezes, perseguido pelo macarthismo nos EUA, Chaplin foi viver em Corsier-sur-Verey, na Suíça. Dirigiu e atuou em mais de 60 filmes, faleceu em 25 de dezembro de 1977.

O filme conta a história de um operário e uma jovem e tem uma ideia principal, que é mostrar como nos tempos antigos era perigoso o trabalho nas fábricas. Tempos Modernos é uma história sobre a indústria, a iniciativa privada e a humanidade em busca da felicidade.

Ele critica o modo capitalista de produção, os operários trabalhavam com cargas horárias extensas, com obrigação de produzir sempre mais em condições subumanas, lugares sujos e máquinas de manuseio perigoso. A luta por melhores salários, melhores condições de trabalho e por uma carga horária menor, eram constantes desde a Revolução Industrial.
O filme também faz uma critica bastante forte em relação à desigualdade entre as classes sócias, onde os pobres produziam para os ricos

Em certo momento, dentro da fábrica, Carlitos acaba sendo engolido pela máquina, demonstrando que o trabalhador se automatizou tanto que parecia a própria máquina ou fazia parte dela. O personagem chega ao ponto de não conseguir desempenhar outra função, preferindo ficar preso na cadeia para ter uma vida mais tranquila. A única cena do filme que Carlitos consegue ser ele mesmo é na hora de dançar, visto que é um