Resenha

Livro: “A hora e a vez de Augusto Matraga”; “Corpo fechado” e “Duelo”.

Semestre: 2° Ano: 2011

“‘ A hora e a vez de Augusto Matraga’, ‘Corpo Fechado’ e ‘Duelo’”

Ribeirão Preto
2011
Referências Bibliográficas:
ROSA, João Guimarães. Sagarana. 13. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.
Sobre o autor:
João Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967), foi um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi também médico e Diplomata. Autodidata em pelo menos seis idiomas destacou-se por neologismos e intervenções semânticas e sintáticas. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras, somente, na segunda candidatura (1963), falece de um enfarto uma semana após assumir a cadeira na Academia (1967) aos 59 anos.
Resumo:
A hora e a Vez de Augusto Matraga narra como Nhô Augusto Esteves da Pindaíba muda de comportamento. Homem valente que, no sertão, tem sentido de sujeito brigador que não leva desaforo para casa. Augusto perde tudo: riqueza, fama, a filha e a esposa que foge com outro homem e, é quase executado por seus próprios capangas a mando de um de seus muitos desafetos. Muito ferido, sobrevive graças à bondade de um casal de negros seus desconhecidos. Com a ajuda desses “samaritanos”, a quem ele adota como pais, e de um forte sentimento religioso, vai recomeçar sua vida atormentado pela sombra do homem terrível que fora, lutando cotidianamente contra seus instintos, fugindo de seu próprio passado por medo de si e por estar decidido a ir para o Céu, doa-se por inteiro ao trabalho voluntário, altruísta, desvairado, como forma de punir-se pelos pecados cometidos no passado, experimentando uma nova vida. Com o passar dos anos e o resfriamento da memória, Augusto, lentamente, começa sentir-se vivo novamente e à medida que as notícias de seu passado chegam, reacendem e, ao mesmo tempo abrandam sua luta interna fazendo com que, em alguns momentos não seja