resenha
Lolita é um livro bem polêmico e que nem todo mundo teria vontade de ler quando se informasse do contexto da história. Vladimir Nabokov descreve a história de um amor obsessivo de um professor europeu, Humbert, por uma menina de doze anos, Lolita. Humbert é um intelectual de meia-idade que se sente atraído por crianças, e que mais tarde se comprova ser pior do que aparenta.
Lolita, ou melhor, “ninfeta” como Humbert diz, é uma criança que parece inocente, mais com o desfecho da história, vemos que de inocente talvez ela não tenha nada.
Palavras-chave: Polêmica. Obsessão. Amor.
Introdução
Vladimir Nabokov, narra à história através de Humbert que é o personagem principal, que está preso e aguarda sua condenação por homicídio, pela paixão que ele tem pela menina Lolita.
Humbert conta sobre seu amor proibido pela ninfeta Lolita, que por sinal é muito mais nova que ele, e conta também sobre as diversas relações que teve com mulheres e ninfetas no decorrer de sua vida, tudo isso muito bem detalhado.
Humbert, apesar de um pedófilo pervertido, ama Lolita e não procura somente prazer na menina. Por sua vez, Dolores é maléfica e, por mais que nem sempre esteja bem quando com seu “guardião”, o tem em sua mão e se aproveita dessa situação para fazê-lo sofrer. Algo que inverte totalmente uma situação “normal”, na qual a criança seria a vítima total e absoluta.
Um amor obsessivo
No inicio do livro Humbert começa contando sobre a sua vida na Europa, que devido a um divorcio que teve lá, resolve viajar para os Estados unidos, onde após um breve período, é acometido de um ataque de insanidade que o prende em um sanatório. Então um amigo fala para ele ir morar no andar de cima da casa de um certo McCoo, mas a casa acaba pegando fogo, Humbert então acaba indo morar na casa da Sra. Haze e é lá que conhece Dolores (Lolita) que é menina pela qual ele se apaixona e começa a trocar caricias, isso tudo sem a mãe dela saber. E