Resenha
O Brasil é um país que apresenta grande variedade de modos de vida e culturas diferenciadas, um exemplo clássico de cultura diferente são os indígenas que por isolamento relativo, essas população desenvolvem modos de vida particulares que envolvem grande dependência dos ciclos naturais, conhecimento profundo dos ciclos biológicos e dos recursos naturais, adquirem simbologias e até uma linguagem especifica. Manuel Diegues Jr. (1960; 1967) dentro do enfoque de áreas culturais, tentou mostrar a grande diversidade de culturas e gêneros de vida nas varias regiões brasileiras (O Nordeste Agrário do Litoral, o Nordeste Mediterrâneo, a Amazônia, a Mineração do Planalto, o Centro-Oeste, e Extremos Sul, a Colonização estrangeira, o Café, a Faixa Industrial). [Pag 15]
Foi nesses espaços territoriais litorâneos, de mata tropical úmida, habitadas por essas populações tradicionais que implantaram grande parte das chamadas áreas naturais protegidas, a partir dos anos 30 no Brasil. No Brasil houve um grande impulso à criação de unidades de conservação nas décadas de 1970 e 1980. Para Ghimire (1993) existe grande combinação de fatores que explicam o aumento da preocupação mundial pelas unidades de conservação, entre elas a rápida devastação das florestas, a disponibilidade de fundos internacionais, a perda de biodiversidade. Ele também diz que o governo não avalia corretamente os recursos ambientais e sociais da expansão dos moradores das áreas protegidas. As grandes partes das instituições ambientalistas empregam que quanto mais áreas de preservação melhor, mas essa questão levanta inúmeros problemas de caráter politico, social, e econômico e não se reduz.
As populações tradicionais são transferidas das regiões onde vivem, para regiões ecológicas e culturalmente diferentes, como parques