resenha
Um filme de David Saidler, dirigido por Tom Hooper, com Colin Firth, Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter nos papéis principais. As filmagens se iniciaram em Dezembro de 2009 e terminaram em Janeiro de 2010 na Inglaterra. Com um sucesso de bilheteria expressivo, o filme ganhou sete prêmios BAFTA e quatro Oscars. Curiosamente o filme conta a vida de um gago e o Sr. David Seidler o autor do filme, também é gago. O roteiro é baseado na versão literária escrita pelo neto de Lionel, Mark Logue, com a ajuda do jornalista Peter Conradi.
O filme retrata a história do Rei Jorge VI, e sua limitada comunicação devido à intensidade da gagueira que a possuía. Em seu primeiro discurso, no estádio de Wembley ainda quando era um príncipe, Albert, Duque de York, Já demonstrava sua timidez, seu constrangimento e sua gagueira, diante de situações formais ou de falar em público, causando certa inquietação as pessoas ali presentes.
Assim, Bertie, como carinhosamente era chamado por sua esposa e familiares, decidiu procurar um possível tratamento para seu mal. Após várias tentativas sem sucesso, com os melhores terapeutas e métodos existentes na época, Bertie, desiste de seguir com os tratamentos.
Em última tentativa, sua esposa Elizabeth, o convence em conhecer Lionel Logue, um psicólogo e terapeuta fonoaudiólogo. Já com certo constrangimento entre eles em sua primeira consulta, pois Logue insiste em chama-lo de Bertie, demonstrando uma grande intimidade, que o incomoda como membro da família real. Logue o propõe a ler o monólogo de Hamlet “Ser ou não ser” do dramaturgo de Shakespeare, enquanto ouve Le nozze di Figaro, de Mozart, nos fones de ouvido. Logue grava a leitura de Bertie em um disco de vinil, mas Bertie, como pouco paciente que é se sente humilhado com tudo aquilo e decide abandonar a terapia, tendo certeza que havia gaguejado o tempo todo ao ler o texto. Logue o convence a levar a gravação da sua leitura, dando-lhe esta como uma lembrança.
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