resenha
O filme se passa em uma escola na Alemanha, onde Rainer, professor do ensino médio, anarquista e amante de punk-rock, se vê obrigado a aplicar uma matéria contraria ao seu comportamento: Autocracia. Sem ver nenhuma saída, Rainer resolve aceitar o desafio, e inicia suas aulas, tentando explicar aos alunos que aparentemente não estão nenhum pouco interessados no assunto. A partir dai ele resolve aplicar uma experiência pedagógica, na qual seriam reproduzidas na sala várias estratégias de liderança nazistas. Os alunos representariam o povo, e o professor o ditador. Desde então foi criado o movimento "A Onda", com slogan "Poder, Disciplina e Superioridade".
A Onda, começa a fazer com que os alunos entendam como funcionava o sistema autocrático e como a sensação de estar em um grupo fazia com que se sentissem superiores a outras pessoas. Porém, tal prazer começa a ser levado a sério por um grande número de alunos da sala, que começam a desenvolver manifestações de vandalismo na cidade, agressões e opressão àqueles que não faziam parte da A Onda. Forma-se, então, uma verdadeira autocracia dentro da escola, excluindo os que não eram pertencentes ao movimento, e a coisa começa a sair de controle.
Rainer ao se dar conta disso, tenta conter a situação, que acaba saindo também do seu próprio controle. Quando o mesmo anuncia aos alunos que A Onda acabaria, um deles saca uma arma e o ameaça, sem dar chances ele atira em um dos alunos, Rainer tenta para-lo, mas pouco tempo depois ele atira contra si. O professor acaba detido e todos voltam a realidade, como se vendas tivessem caido de seus olhos.