Geração y
Criado pelo fotógrafo Robert Capa no ano de 1950, o termo Geração X foi utilizado em um de seus ensaios fotográficos. O trabalho em questão era sobre jovens mulheres e homens que cresceram depois da Segunda Guerra Mundial. De acordo com Capa, “nomeamos esta geração desconhecida como Geração X e, mesmo em nosso primeiro entusiasmo, percebemos que tínhamos algo muito maior do que os nossos talentos e bolsos poderiam lidar”. O projeto foi divulgado pelo Picture Post do Reino Unido e pelo Holiday, dos Estados Unidos no ano de 1953. Nas palavras do escritor norteamericano John Ulrich, a geração X sempre foi considerada como um grupo de pessoas jovens, sem identidade aparente, que enfrentariam um mal incerto, sem definição, um futuro hostil.
Ainda segundo Ulrich, o termo ganhou alterações posteriores às definições de Capa. Durante os anos 60 e 70, sua abrangência, que era global, tornou-se atribuição de conjuntos específicos na em sub-culturas inglesas. Esses grupos eram, em sua maioria, formados por homens brancos da classe operária, incluía os mods, os rockers e até mesmo algumas subculturas punks.
Em 1964, um estudo de Jane Deverson a respeito da cultura da juventude britânica também foi importante para a definição do termo Geração X. Após convite da revista Woman’s Own para uma matéria onde entrevistaria adolescentes nascidos na época em questão, Deverson publicou um estudo que revelou uma geração de jovens atéia, que mantinha relações sexuais antes do casamento, odiava a Rainha Elizabeth II e era contra as regras impostas por seus pais.
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