resenha
A discussão da relação entre o ecologismo e progresso continua, e mais especificadamente agora na visão daqueles que viveram antes da Revolução Industrial sobre o crescimento zero, aquele que, como o próprio nome já afirma, dizia respeito ao não crescimento da sociedade, já que os recursos naturais são fixos e podem se esgotar, e sobre a forma consciente de crescimento, atentando sempre para que haja limites na expansão econômica e a qualidade de vida não seja afetada, ideia essa sugida no período da revolução. Além do crescimento econômico, o ecologismo, na perspectiva ecocêntrica, também apontava suas críticas ao desenvolvimento econômico, já que desenvolver é algo mais amplo que crescer, e envolve mais dimensões sociais, como o próprio crescimento. Mas o que se tornava alvo das críticas não era o desenvolvimento em si, e sim sua relação com o objetivo de preservação da qualidade ambiental. Ou seja, para essa perspectiva, qualquer tipo de desenvolvimento que seja era conflitante com os objetivos ecológicos.
Com a Revolução Industrial, a ideia de um desenvolvimento que pudesse aprender com os erros do passado foi crescendo e se aperfeiçoando, e agora já se pensava na possibilidade de utilização dos recursos naturais com cautela, olhando sempre para o futuro. Como o próprio autor afirma, “é necessário estar atento para a possibilidade de que o crescimento seja apenas ilusório, podendo envolver custos que só mais tarde serão percebidos”. A ideia agora que os ecologistas querem chamar a atenção é deve-se atentar para as perspectivas a longo prazo, e não para aquelas que visam ganhos rápidos a curto prazo.
Alguns especialistas consideram que a revisão das contas nacionais seria um instrumento para tornar mais possível a ideal do desenvolvimento sustentável, pois se cada país colocasse na balança a quantidade estimada de quanto se gastaria no caso de utilização de recurso esgotável, talvez a consciência despertasse