Resenha
Presente nos mais variados agentes sociais, a desigualdade é objeto de estudo e ação de governos, opinião pública, agências intergovernamentais e mídias. Este fenômeno abordado de forma tão generalizada, está ligado àquela produzida e reproduzida em função de características individuais e estruturais. Embora os indivíduos se diferenciem, a desigualdade social varia.
Esta preocupação gerou uma evolução filosófica e sociológica, pois todas as reflexões e práticas contra a redução da desigualdade distinguem que as lutas são forças propulsoras da democracia. Aos que sofrem diretamente com ela em níveis mais elevados, obtém um cenário social degradado e comprometido em um contexto geral.
Em 1944 quando foi criado o banco mundial, o Brasil tinha como priori a redução da pobreza no mundo em desenvolvimento. Após a segunda grande guerra houve um movimento civilizatório grandioso para a direção de uma “reestruturação mundial”.
Após as teorias sobre a igualdade, houve um julgamento e medição da desigualdade, foi constatado que a igualdade e desigualdade constituem verso e reverso da mesma moeda. Para um melhor entendimento separemos os julgamentos sobre igualdade e desigualdade. Rapidamente são identificados quatro tipos de igualdade: a ontológica, a de oportunidade, a de condição e a de resultado. Recentemente no Brasil o último conceito começa a ser implementado. As igualdades de oportunidade e de condições estão fortemente relacionadas, para que a igualdade de oportunidade se concretize é essencial a garantia de igualdade de condições, há também situações em que a ausência de uma enseja a outra.
Partindo para uma explicação sobre desigualdade, foram identificados dois grandes tipos: o individualista (capital humano) e estruturalista ou relacional (homem x mulher, branco x negro, nacional x estrangeiro). O foco das ações contra a desigualdade deve incidir especialmente sobre as