resenha
O carioca Lamberto Palombini Neto, 53 anos, é hoje um dos maiores empresários do ramo imobiliário capixaba. Diretor-presidente do Grupo Proeng, antes de montar o próprio negócio, no entanto, queria seguir carreira nas Forças Armadas. Chegou a estudar sete anos em Colégio Militar, mas a vocação pela engenharia acabou falando mais alto, estava na veia, como ele mesmo destaca. Na época, a certeza que tinha era que queria se dedicar à engenharia civil e, logo após se formar, acabou vindo para o Espírito Santo, estado em que vive há 30 anos.
Seu primeiro emprego aqui foi na empresa Odebrecht e atuou na construção da Terceira Ponte, via que hoje é uma das mais movimentadas e que, coincidentemente, lhe impede de exercer um dos maiores desejos, que é dar aula. Decidiu abandonar a vida de professor em uma faculdade de Vila Velha justamente por não ter paciência para enfrentar o trânsito caótico na ponte que liga as duas cidades.
Foi há 23 anos que o empresário Palombini decidiu montar sozinho o próprio negócio. E é sozinho que hoje comanda seu império que reúne empreendimentos residenciais, comerciais e na rede hoteleira. O fato de preferir não ter sócios faz parte de seu estilo centralizador que, segundo ele, muitas vezes acaba sendo um defeito.
E não é só nos negócios que o empresário gosta de centralizar as decisões mais importantes. Em casa, com a família, gosta de saber de tudo, desde a alimentação do cachorro até se os filhos estão indo bem na escola. Mas garante que está tentando mudar para aproveitar mais a vida. Este ano, a promessa é se dedicar ainda mais à mulher e aos filhos, fazer mais exercícios físicos e viajar pelo país. Passou a estipular horário para entrar e sair da empresa. A tática usada é agendar os compromissos mais demorados para a parte da manhã e início da tarde. Por enquanto, está conseguindo e, com isso, a família agradece.
Confira a entrevista na íntegra:
Folha Vitória: A engenharia