Resenha
No 1° capitulo do livro (Pensando Em Partir) o autor Everardo Rocha, desenvolve o conceito do que é o etnocentrismo. De uma forma clara, entendemos que o etnocentrismo é o mundo particular de cada pessoa ou grupo, onde o que não faz parte desse mundo é estranho, errado, diferente ou engraçado.
O autor da um exemplo do pastor que teve contato com o povo indígena, “Xingu”. Antes de ir fazer o seu serviço o pastor comprou um moderno relógio e alguns presentes. Ao longo da historia o pastor deixa o seu relógio com um dos Índios, sem saber a importância desse objeto o Índio pendurou no galho no alto de uma arvore cheio de penas ao redor, e todo contente queria mostrar para o pastor como tinha ficado bonito o enfeite. Esse é um exemplo de como a cultura influencia no etnocentrismo, no caso do pastor e do índio, é mostrar que os objetos tanto o arco do índio como o relógio do pastor, tinham valores diferentes para ambos.
Outro exemplo citado no livro do etnocentrismo é a figura do “Louco”, o Autor tenta explicar como essa palavra pode ter sentidos diferentes, às vezes podendo estar no sentido pejorativo ou pelo contrario, como exemplo, uma pessoa realmente louca, sem noção de atitudes, descontrolada, ou um grande filósofo, que para muitos são grandes loucos, que nos deixam brilhantes pensamentos. Percebemos então que o ponto de vista de cada grupo e de cada cultura é que determina o que é louco e o seu sentido.
Everardo Rocha no fim do capitulo, diz que o etnocentrismo está presente em nossos livros didáticos e expõem o índio e as três vezes que ele é citado de diferentes pontos de vista, que seria selvagem no momento do descobrimento, criança, e por fim herói na ideologia nacional. Vemos então como essa imagem pode ser moldada facilmente de acordo com a situação e como ela é analisada.
Nos capítulos do livro encontramos grandes exemplos de etnocentrismo. Algo que está muito presente é o fato de que as pessoas quando já possuem uma ideia