resenha
O primeiro texto, “Ensinar História no século XXI: EM busca do tempo entendido”, de Marcos Silva e Selva Guimarães Fonseca, traz a tona reflexões sobre as questões dos currículos de história na educação básica em um contexto global e multicultural de que vivemos. Os autores abordam a preocupação do estado e de alguns setores sociais em reconhecer o pluralismo no interior da sociedade brasileira e a educação escolar como um espaço de afirmação de identidades diversas e que mostra ao discente qual é seu lugar no mundo ajudando a ele a se encontrar e entender sua própria história. Esse interesse nasce junto de lutas e necessidades sociais, especialmente daqueles considerados minorias. É defendida uma postura crítica ao sistema de ensino brasileiro, à sua concepção e organização histórica, junto aos interesses dos setores dominantes da sociedade, a qual e defende uma escola para todos. Assim a escola, deve ser um espaço de acolhimento, inclusão, respeito, de resgate de identidades e culturas múltiplas. Para os autores, a construção de uma proposta multiculturalmente orientada, de uma perspectiva crítica e transformadora, depende de muito mais que uma reforma nos textos das diretrizes curriculares, pois depende entre outros fatores, de políticas de formação e profissionalização docente. Assim, exige de nós, professores de história, sensibilidade, postura crítica e reflexão sobre nossas ações no cotidiano escolar, sobre as relações sociais e culturais que vivemos no século XXI.
O segundo texto “Ensinar História”, de Maria Auxiliadora Schmidt e Marlene Cainelli, aborda o assunto do “Decorar” onde, muitos professores fazem com que os alunos decorem os fatos históricos e isso faz que o interesse pela disciplina história seja desmotivado e ressaltam que o professor deve mudar sua maneira de ensinar história, buscando-se um professor “consultor”, que contribui para a construção do conhecimento de seus alunos em sala de aula e não apenas