Resenha
A trama traz consigo o lado cruel do mundo corporativo, sobretudo no que diz respeito à conduta de um líder, o relacionamento interpessoal entre os membros da Instituição e o clima Organizacional.
É ressaltada a personalidade da editora-chefe da Runaway, no papel de líder, e o comportamento dos liderados. Pode-se observar a ausência de flexibilidade, inteligência emocional e respeito ‘as diferenças. Características fundamentais para o sucesso e o desenvolvimento social e organizacional.
Representado por Miranda Priestly (MERYL STREEP), Andy Sachs (ANNE HATHAWAY), Emily Blunt (Emily) e Stanley Tucci (Nigel), inclui-se no enredo: a comédia, o bom gosto das grandes Grifes, o apelo ao consumismo, vaidade exacerbada e o capitalismo inerente ao mundo moderno.
Ao concentrarmos nossa atenção para o filme, percebe-se claramente que o mesmo irá retratar a crueldade existente nos bastidores de uma grande Organização, sendo esta, desejada por qualquer profissional de seu ramo de atividade. Essas Instituições se utilizam de chefes com características arrogantes, com comportamento de auto-afirmação, e sem nenhuma pessoalidade, tratando as pessoas que fazem parte da organização como recursos e não como pessoas.
O enredo é estimulador, denota que é muito comum ainda que existam nas empresas pessoas na função de liderança, mas com conduta de chefe, considerando que não atingiram a postura de líder. Este se diferencia em relação à percepção dos talentos, em sua valorização e em seu aproveitamento, tarefa esta, desempenhada pelo líder. Contrariamente o chefe se opõe ao talento, percebendo que a capacidade de um membro da equipe pode ser uma ameaça, procura meios para dificultar seu desenvolvimento.
O filme traz a realidade vivida no mundo corporativo, tendo Miranda (Meryl Streep) como personagem central da trama. A atriz interpreta uma impiedosa diretora de uma famosa revista americana. Seus atos e formas de agir