Resenha: o segundo tratado sobre o governo civil john locke
John Locke
Nome: Pricilla Caixeta Disciplina: Teoria Democrática.
John Locke – Contexto Histórico
Filho de burgueses comerciantes, nascido no anos de 1632 no sudoeste da Inglaterra, Locke presenciou a Revolução Gloriosa no período entre 1688 e 1689 que desestabilizou a organização política e econômica da Grã-Bretanha.
Primeiro e Segundo tratado sobre o governo civil
Combate a tese do cientista político Robert Filmer, seguidor de Hobbes, que defende em sua obra “O Patriarca” de 1680, de forma convicta, o absolutismo que tem origem e poder em Adão e Eva. Locke, em contrapartida, afirma a origem popular e consensual dos governos.
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil
* Capítulo 01 – Inicia-se com uma crítica ferrenha ao absolutismo proposto por Robert Filmer em seu livro “O Patriarca” onde relaciona o poder absoluto com os desígnios divinos. Locke, por sua vez, afirma que Adão não tinha direito de autoridade sobre seus descendentes e sobre o resto do mundo e não seria possível afirmar que ele possuía tais poderes na época atual, por isso é difícil assimilar que algumas pessoas tenham poder sobre as outras. Com isso, Locke expressa aquilo que ele considera como poder político. * Capítulo 02 – Do Estado de Natureza. Locke faz uma breve explicação sobre a convivência dos homens no estado de natureza, a fim de entender melhor os governantes e seus súditos. Segundo ele, ninguém tem o direito de tirar a vida do outro, vivendo sob a lei da sobrevivência no estado de natureza aquele que mata deve morrer, com o intuito de preservar a paz e a sobrevivência de todos. Nenhum homem tem o direito de impor suas vontades individuais, por isso o absolutismo parece ser pior do que viver em estado de natureza. Pois em um governo absolutista, os cidadãos estão sujeitos às vontades e às leis de uma única pessoa, enquanto que no estado de natureza os homens vivem por seus próprios mandados até que por meio