Resenha - O Preço de Uma Verdade

O Preço de uma Verdade

Até onde um jornalista iria para conseguir fama e prestígio? O que uma mentira publicada em uma revista confiável pode causar? Essas são as questões tratadas na história real do jornalista Stephen Glass, em “O Preço de uma Verdade”. Dirigido por Billy Ray, o longa-metragem conta com Hayden Christensen na pele de Glass.
O filme se passa na redação da revista The New Republic, onde o jovem repórter trabalhava. Carismático e divertido, Glass publicou várias reportagens que acabaram dando a ele certo prestígio. É interessante observar que a história se passa no final da década de 1990, com os computadores já instalados nas redações e o ritmo recém instaurado do jornalismo vigorava.
O ambiente amigável da revista, que contava com festas e comentários divertidos nas reuniões, foi abalado quando o chefe decidiu demitir o editor Michael Kelly, querido por todos, e substituí-lo pelo repórter Chuck Lane, que tinha lá suas diferenças com os outros repórteres.
A primeira reportagem de Stephen Glass com Lane na editoria foi “Hacker’s Heaven” (O Paraíso dos Hackers). O artigo falava sobre uma conferência de hackers de computador, após um ataque de um deles no site da empresa Jukt Microtonics. A reportagem teve alta repercussão na mídia, chamando a atenção do editor da revista Forbes Digital, que cobrou de seu repórter, Adam Penenberg, a cobertura do evento.
Penenberg iniciou um trabalho de checagem das fontes e descobriu que elas não existiam. Com a ajuda de Chuck Lane, os dois acabaram descobrindo que todo o evento foi inventado, assim como todas as pessoas entrevistadas e os locais descritos. Glass negou do começo ao fim a invenção do acontecimento, alegando que foi enganado pelas fontes. Ele chegou a criar números telefônicos e até o site da empresa para provar que não teve culpa. Enquanto isso, os repórteres amigos de Glass ficaram contra Chuck Lane, que tentou provar a culpa do jornalista.
Cenas de Stephen Glass dando uma palestra a