O filme "O Nome da Rosa", de 1986, dirigido por Jean-Jacques Annaud, baseado no livro com o mesmo nome, escrito por Umberto Eco, retrata uma estória incorrida no ano de 1327 num mosteiro, localizado na Itália, que continha o maior número de recursos textuais sobre o cristianismo, porém, seu acervo era limitado apenas a poucos monges. Durante o desenvolver dos eventos ocorrem crimes neste mosteiro, de natureza até então mística e com toques de suspense, sendo analisados através de forma diferente da qual era o costume. Como explícito no desenrolar do filme, neste mesmo período ocorria a Inquisição, que condenava ações e crenças não condizentes com a religião católica apostólica e seus objetivos no século XIV. Por este motivo o método utilizado pelo monge investigador não agrada aos interesses da Igreja. A principal necessidade da solução do mistério se dá pela forma em que as mortes aconteciam, os monges eram encontrados com dedos e línguas com tons arroxeados, até então sem explicação aparente. Foi descoberto que um específico livro tinha sua escrita feita com material envenenado e agressivo ao corpo humano. Este livro, escrito por Aristóteles, continha um conteúdo capaz de alterar a forma das pessoas perceberem a religião e suas crenças, fazendo-as esquecerem o temor a Deus. Isto de forma alguma poderia ser publicado ou lido, de acordo com a Igreja, pois influenciaria ideias contra seus propósitos e máximas. O enredo cria oportunidades para várias interpretações filosóficas e sociais tanto para análise da época quanto para interpretações de arquétipos e outras formas aplicáveis ainda aos dias atuais. Podendo citar exemplos como a guerra do racionalismo e misticismo principalmente encontrada nas crenças religiosas e culturais, problemas econômicos e políticos e seus resultados sobre as ações de pessoas da sociedade que os vivencia, o poder da Igreja nos séculos passados, alienação política e social, submissão e imagem social da mulher, entre outros. Um