Resenha O imperos dos estilos

Junto com o industrialismo veio uma série de problemas e desafios, pode-se dizer que a resistência ao capitalismo industrial nasceu praticamente junto com o próprio sistema, e o design logo passou a ser visto como uma área fértil para a aplicação de medidas reformistas.
Morris foi o primeiro designer a apostar a sua sobrevivência comercial na idéia de que o consumidor pagaria mais para ter o melhor. No final da sua vida resolveu aplicar essa mesma filosofia de trabalho em uma nova área, a impressão de livros. Seu trabalho teve uma enorme repercussão mundial entre o final do século 19 e o início do século 20.
Os Estados Unidos e a Alemanha tiveram avanços importantes em termos industriais, mas só atingiram padrões de consumo equivalentes no final do século 19 e no início do século 20, respectivamente.
Em 1851 em Londres foi inaugurada a ‘Grande Exposição dos Trabalhos de Indústria de Todas as Nações’.
Junto com a conscientização da existência de uma era industrial e moderna, as exposições universais também exerceram um papel importante em termos da codificação de normas e características de nova sociedade.
Era comum as indústrias produzirem peças especiais, às vezes únicas para as exposições, de modo a demonstrar os limites máximos da sua capacidade técnica.
Já uma das mais curiosas obsessões no meio cultural e artístico do século 19 diz respeito à busca de um estilo que traduzisse de modo adequado o senso de fervilhamento e modernidade da época.
O surgimento e a popularização do Art Nouveau refletem todas as deliciosas contradições que caracterizam a era moderna, era um estilo reconhecível definido.
O Art Nouveau abrange a austiridade de formas geométricas e angulares, a contenção de linhas de contorno pronunciadas, a serenidade de planos retos e delgados, às vezes a Art Nouveau se confunde com as formas do Art Déco, seu sucessor como estilo decorativo.