Resenha e comentários críticos sobre o filme “Quanto vale ou é por quilo?”
O filme se faz por meio de histórias intercaladas, e demonstra a influência da escravidão colonial no país que temos hoje, um passado e um presente impossíveis de desvincular. Mas não no sentido de justificar o atual quadro de preconceito e injustiça social em razão da história. O que se percebe no filme é que o famoso “jeitinho brasileiro” está cheio de maracutaias e hipocrisia, não escapando dessa realidade nem mesmo as ONGs, que deveriam fazer exatamente o contrário.
Cada ponto que se tenciona criticar no Brasil atual é atrelado a algum aspecto do passado, como por exemplo, as senhoras que cobravam juros pela liberdade de seus escravos, um negócio lucrativo que soava com tom de boa vontade, assim como as organizações não governamentais que superfaturam doações de computadores defeituosos para uma favela.
O filme é no mínimo chocante. Não só pelo aspecto histórico, mas porque mostra que incorporamos ainda mais “sujeira” ao que já era constitutivamente ruim. Mostra a miséria e as prisões como lucro para as outras classes sociais, a “solidariedade” como verdadeiro comércio, e até a denúncia como negociação. Resenha e comentários críticos sobre o filme “Quanto vale ou é por quilo?”
O filme se faz por meio de histórias intercaladas, e demonstra a influência da escravidão colonial no país que temos hoje, um passado e um presente impossíveis de desvincular. Mas não no sentido de justificar o atual quadro de preconceito e injustiça social em razão da história. O que se percebe no filme é que o famoso “jeitinho brasileiro” está cheio de maracutaias e hipocrisia, não escapando dessa realidade nem mesmo as ONGs, que deveriam fazer exatamente o contrário.
Cada ponto que se tenciona criticar no Brasil atual é atrelado a algum aspecto do passado, como por exemplo, as senhoras que cobravam juros pela liberdade de seus escravos, um negócio lucrativo que soava com tom de boa vontade,