Resenha: a terceira geração dos annales
Matrícula: 201202170731
Curso: História
Matéria: Introdução ao Estudo da História
Ma.: Talita Cerveira
Resenha: A escola dos Annales (1929-1989): A revolução francesa da historiografia
Capítulo: 4 – A terceira Geração
Nov/2012
O presente trabalho trata sobre a resenha do quarto capítulo do livro A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da Historiografia, cujo autor é o historiador inglês Peter Burke. Neste capítulo é abordado o surgimento da Terceira Geração dos Annales, as influências trazidas para o campo da historiografia e a retomada de valores históricos, como a história política e a narrativa. A terceira geração surge com a aposentadoria de Braudel em 1972 e com Jacques Le Goff assumindo a presidência da Escola. Esta geração acabou por abrir-se aos mais diversos temas, assim como, a aceitar ideias vindas do exterior - deixando de concentrar o centro do pensamento histórico em Paris, foi a primeira geração à incluir mulheres. As gerações anteriores haviam recebido críticas feministas por deixarem a mulher fora da história. A falta de uma figura principal como nas gerações anteriores, fez com que alguns comentadores falassem em uma fragmentação, pois alguns historiadores continuam explorando os mesmos caminhos da primeira e segunda geração, outros voltam à narrativa política e à dos eventos, enquanto alguns continuaram a praticar a história quantitativa. Porém, a prevalência de um policentrismo não ofuscou a redescoberta da história das mentalidades e a tentativa de empregar métodos quantitativos na história cultural. Nos anos 70, surge uma corrente contrária à abordagem quantitativa, pois esta não encontrava no estudo das mentalidades a mesma sustentação oferecida pela estrutura socioeconômica, resultando assim, uma mudança antropológica, o retorno à política e o ressurgimento da narrativa. Através da redescoberta da história das mentalidades alguns historiadores passam a dedicar-se à temas até