Escola dos annales
A escola dos Annales
A resenha se trata do livro Escola dos Annales do autor Peter Burke, onde retrata a revolução da historiografia francesa, abordando um grupo de historiadores que criticaram a historiografia tradicional que somente destacava a política, na qual introduziram em seus trabalhos novas áreas do conhecimento. O movimento se dividiu em três gerações: a primeira liderada por Marc Bloch e Lucien Febvre, a segunda por Fernannd Braudel, e na terceira Le Goff.
O primeiro e segundo capítulos falam sobre os fundadores Lucien Febvre e Marc Bloch, seus questionamentos sobre a historia tradicional, sua formação e o seguimento em que cada um teria sua “carreira” influenciada por seus professores porém notando que os dois pensavam sobre a perspectiva de uma historia-problema. Quando se conhecem em Estraburgo ambos acompanham o trabalho de vários autores da época que vão influenciar suas ideias sobre a história. Logo após a o final da Primeira Guerra Mundial Febvre idealiza uma revista dedicada à história econômica, mas foi abandonado devido a problemas, logo após isso Bloch resolve ressuscitar os planos, é então criada a Annales d’histoire économique et sociale (1929). Após a institucionalização da revista e com a morte de Bloch durante a Segunda Guerra Mundial, Febvre da continuidade aos trabalhos e orientando Braudel, onde se da inicio a segunda geração
O terceiro capitulo aborda sobre a critica que Braudel faz sobre seus antecessores e o seu destaque aos grandes homens e as batalhas. Ele quer destacar a importância da “geo-história” assim chamada por ele, querendo destacar relação do homem com o seu meio, descrevendo planícies, montanhas, litorais e ilhas, o que é retratado em seu livro O mediterrâneo, que acaba tendo grande importância por querer demonstrar que as características geográficas também