Trabalhos
O livro A ESCOLA DOS ANNALES- A Revolução Francesa da Historiografia traz uma breve, porém bem executada, analise de um movimento historiográfico tão importante como A Escola dos Annales, que a partir de 1929 começa a se formar. O livro expõe um raio-X do movimento principalmente quando nos mostra os nomes e as ideias que de forma homogênea mudaram paradigmas da historiografia.
Consideramos importante essa analise do movimento, pois, não só mostra os nomes que encabeçaram o movimento e foram os pilares do pensamento dos Annales como também expõe os ideias desses e de outros historiadores no desenvolvimento desta revisita que se tornou referencia no modo de fazer história.
Suas cento e trinta e duas páginas nos trazem cinco capítulos organizados de maneira que nos situa no tempo para entendermos o contexto histórico no qual surge a revista, nos permite conhecer os autores responsáveis pelas alterações paradigmáticas da historiografia e principalmente entender o “estilo” dos Annales, suas diferenças com a “história antiga” e a diferença interna entre as suas gerações.
No primeiro capítulo de A ESCOLA DOS ANNALES- A Revolução Francesa da Historiografia, denominado O Antigo Regime na Historiografia e Seus Críticos, pode compreender, mesmo que resumidamente, como o próprio titulo deixa claro, de que forma era escrita a história desde o seu princípio, que regime historiográfico tínhamos até o surgimento dos Annales.
Esse capítulo nos fala sobre a forma narrativa, e sem preocupação com períodos longos da história. Na história antiga, segundo o capítulo em questão os olhos historiográficos estavam voltados para grandes acontecimentos, fatos isolados e em suas reproduções. Além disso, a história de homens