Resenha - A importância do jornalismo como ciência no processo de profissionalização da carreira

Jornalismo ciência? Desde quando?

A autora Paula Rocha resume em seu artigo que o jornalismo no Brasil não é considerada ciência. A primeira das duas razões que ela afirma é que os estudos exploratórios apresentam resultados divergentes. No início, ela afirma que a nossa profissão não pode ser considerada ciência porque tem origem do conhecimento dado pelas universidades na formação de jornalistas e que a universidade não privilegia a reflexão crítica sobre a prática profissional.

Ela explica também que a “expertise” compreende todo o conhecimento especializado abstrato e adquirido durante o curso de graduação.
O artigo é baseado em estudos na Ciência da Comunicação e do sociólogo Eliot Freidson. Ele pelo que eu vejo, não tinha ambições de provar nada. E os estudos dele que eram exploratórios mostravam resultados contrários, tomando outra direção e mudando o tema do debate. A outra razão que Paula apresenta é para o caráter não científico de conhecimento de nós jornalistas. Ela diz que não há um conselho regulamentado acima dos profissionais.

Não ficou claro pra mim essa “ausência”. Não posso crer que ela diga que uma profissão que não seja regulamentada não possa produzir conhecimento. Não é garantia uma produção de conhecimento, porém, não há dúvidas que um órgão da profissão ajudaria a melhorar a profissão de nós profissionais. Chaparro também é citado no artigo, e também não acredita que o jornalismo seja uma ciência.

Ele confia que a profissão melhoria se fosse colocado alguns elementos científicos como, por exemplo, um método de pesquisa. Eu creio que o jornalismo deva sim colocar alguns elementos em sua prática, para também o nível do trabalho produzido seja de alta qualidade. Um dos melhores argumentos que encontrei para a defesa do meu diploma.

O papel de nós jornalistas é fornecer as pessoas um conhecimento que esteja acima do senso-comum, e que todos entendam o que relatamos. Não podemos ficar presos como na caverna de Platão,