Resenha a historia das coisas
A autora explica o conceito de coisa, para Annie o termo é usado de duas maneiras; a primeira como identificação do nosso modo de vida, e a segunda é usado como forma de crítica a esse modo de vida contemporâneo.
O homem para tentar sobreviver constrói um ambiente econômico, e cria um mundo objetivo cultural, ideológico, político o qual é chamado pela autora de um sistema complexo que dá sustentação ao sistema capitalista. Essa complexidade pode ser verificada desde a extração da matéria-prima, confecção do produto, venda e ideologia publicitária, facilidade de compra até chegar a uma falsa ideia de necessidade.
Esse sistema perverso é o sustentáculo do sistema capitalista que cria uma espécie de cortina que encobre seu real intento, fazer com que os indivíduos acreditem que vivem e agem conforme a sua própria vontade. Ao contrário, esse indivíduo através do seu modo de vida interfere no mundo e o mundo interfere naquilo que ele faz, pensa e sente.
Para Leonard, esse modo de vida complexo e linear e é finito, estando ordenado não pelo
Estado, nem tão pouco pelos indivíduos, mas pelas corporações empresariais que estão baseadas no principio da competitividade e o objetivo principal que é o lucro consumo é estruturado em uma política que se baseia na reposição do produto, ao invés de estimular a duração. Logo os bens são feitos com tempo de uso curto e limitado, fazendo com que de pouco em pouco tempo seja necessária uma nova aquisição do mesmo produto, por uma versão mais “atual”.
Leonard demonstra com preocupação de que maneira que funciona o mecanismo de publicidade e toda a ideologia de consumo existente por trás dessa “necessidade de ter”. Que hoje em dia, os bens são criados para satisfazer a estética, e a aceitação por parte da sociedade, assim,