Resenha A Guerra Fria- Paulo G. Fagundes Vizentini
1229 palavras
5 páginas
Paulo G. Fagundes Vizentini é Professor Titular de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Coordenador do Núcleo de Estratégia e Relações Internacionais do Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados, além de doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo (1993), Mestre em Ciência Política pela UFRGS (1983), Bacharel e Licenciado em História pela UFRGS (1980). Vizentini escreveu a obra “A Guerra Fria”, que trata de definir este momento histórico tanto como um conflito, quanto como um sistema, o qual os EUA saíram como detentores da hegemonia mundial. Segundo o autor, a Guerra fria ficou conhecida pelo conflito ideológico na disputa por zonas de influências. Entretanto o autor defende que este período foi muito mais do que isto, ele define este momento como um conflito multifacetado que estava de acordo com os acontecimentos daquele período. A conferência dos “Três Grandes” proporcionou discussões em torno da reorganização do mundo de acordo com os EUA, URSS e Inglaterra. Esta conferência visou pensar um concerto de paz em concordata com os ideais destes três países que detinham a hegemonia neste momento. Vizentini aborda que esta conferência significou em um primeiro passo para a criação da ONU, com a Tese dos 4 Policiais, ou seja, a criação de um exército para “proteger” suas áreas de influências pelos EUA, URSS, Inglaterra e China. De acordo com autor, todo este caminho percorrido pelos “Três Grandes” pode explicar a tese de que a Guerra Fria foi pensada como uma proposta de equilíbrio mundial, onde um sistema internacional começava a ser construído. Vizentini traça uma linha do tempo dos fatos que marcaram o início da Guerra Fria, tais fatos não têm um consenso na historiografia de qual foi o momento exato do início da Guerra. O autor aponta as bombas atômicas lançadas no Japão, o discurso de Churchil onde ele defende a expressão de cortina de ferro entre a esfera soviética e a capitalista,