RESENHA A express o popular do sagrado

RESENHA
João Salgado1
BONFATTI, Paulo. A expressão popular do sagrado: uma análise psico-antropológica da Igreja Universal do Reino de Deus. São Paulo: Paulinas, 2000. 188 p.
Paulo Bonfatti é graduado em Psicologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. Reconhecido como Especialista em Psicologia Clínica pelo Conselho Regional de Psicologia. É especialista em Psicologia Junguiana pelo Instituto Junguiano do Rio de Janeiro e pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação. Mestre em Ciência da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Doutor em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atua como Psicólogo clínico de orientação junguiana em consultório particular, e é professor titular de graduação e pós-graduação do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora; instituição onde também atua como supervisor de estágio em Psicologia Clínica na Linha Junguiana e coordenador de Centro de Pesquisa. É membro de corpo editorial de revistas científicas, da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia e da International Association for Jungian Studies . Ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura Brasileira, é também autor de diversos trabalhos e artigos.
A primeira parte da obra contém apenas um capítulo, que trata do crescimento perceptível das igrejas pentecostais, especialmente as neo-pentecostais, tendo como representante máxima a Igreja Universal do Reino de Deus, fato que inegavelmente traz algumas implicações para economia, política e cultura do país. A proeminência da IURD tem gerado indisposições da mesma com instituições religiosas como a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), e seculares, como a Rede Globo de Televisão. O autor propõe o uso do auxílio da psicologia e antropologia para compreensão do fenômeno “iurdeano”.
A segunda parte da obra é formada por quatro capítulos e se inicia no capítulo dois, com a declaração do autor de que sua obra procurou excluir os julgamentos de intenções da IURD e suas