Resenha Vidro
A eficiência energética nas edificações é o baixo gasto de energia. Com isso, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) classifica as edificações de A (mais eficiente) a E (menos eficiente) e são avaliados: a envoltória com peso de 30%, sistema de iluminação artificial com peso de 30% e ar condicionado com peso maior de 40%.
A eficiência energética está diretamente ligada ao projeto arquitetônico, sendo que a envoltória é o maior afetado pela decisão do arquiteto. Sendo assim o arquiteto deve ficar atento a vários fatores que influenciam a eficiência energética da envoltória: variáveis climáticas do lugar, tipo do sítio e da implantação, a orientação das fachadas, o fechamento, os materiais e as áreas de aberturas e das proteções solares.
Grandes aberturas envidraçadas permitem transferência de calor externo para o meio interno, aumentando consumo energético. Por isso, a escolha do tipo de vidro para edificação deve sempre visar o melhor desempenho energético. No artigo apresentado, foi avaliado a influência do vidro na eficiência energética (RTQ). Foi estudado um edifício em Brasília, para análise de 2 vidros.
As aberturas são as grandes responsáveis pela carga térmica na edificação, pois é através delas que ocorrem as principais trocas de calor com o meio externo. As aberturas determinam o ganho térmico de um ambiente também definem a quantidade de iluminação e ventilação natural. Por esse motivo, o arquiteto deve atentar-se ao dimensionamento, orientação, proteção solar e tipos de fechamento das aberturas.
O vidro é o principal material utilizado no fechamento das edificações pelo fato de possibilitar interação do meio externo com o meio interno por ser transparente além de controlar a radiação solar. Atualmente, o vidro está sendo usado de forma indiscriminada, sem levar em conta as características climáticas locais, levando assim a uma ineficiência energética e consequentemente