resenha Texto de Adélia Prado
Curso: Direito
Módulo: FILOSOFIA DO DIREITO
Prof: WESLEY ADRIANO MARTINSAluno (a): johnny holland silva Matrícula (R.A.): 248395
Folha de Respostas
Resposta: prosa 3 e 24 de Adélia Prado O sentido de justiça para Adélia Prado está bem explicitado em sua poesia que se preocupa com o homem como ser sociável, que no decorrer dos anos vem perdendo sua identidade. Ela se coloca como a voz de muitos que não tem como se expressar. Expressando em cada verso as injustiças que, mascarada de progresso invade o nosso cotidiano. Iniciando as prosas, primeiro com o linguajar popular em destaque “A GENTE” e logo “SE FOSSE GOVERNO” ela despretensiosamente se coloca no nível das pessoas comuns, no intuito de deixar claro que é participante das mesmas dores e dessabores de qualquer mortal, que enfrentam “a mesma fila” que por ironia não do destino más por manipulação do próprio homem, tomam no final, destinos tão diferentes. Em ambos os textos se vê claramente este senso político social onde, tranquila com o seu namoro com o trem de ferro que é sua licença poética, não ignora a realidade da pobreza existente que não acabará; isso a faz refletir nas coisas simples da vida: passo-preto, horta de couve, sendo afetada ficando velha, nervosa e aflita com a ganância dos grandes e dos miúdos em suas perdas de tempo e vaidade entrando governo e saindo governo. Lembranças da inocência da infância onde o foco não estava meramente no preço ou na qualidade das coisas, mais sim do quanto de relacionamento interpessoal era depositado em cada pequena ação. Esse era o verdadeiro senso politico de justiça universal, o bem comum para um todo e um todo para o bem comum. Perdida a inocência com o decorrer do tempo se perdeu também a alegria de ser simplesmente autentico. Já não há crença nos partidos dos estudantes que se pressupunha serem o futuro da nação, nem no das donas de casa que são as primeiras tutoras no curriculum de tais