Resenha sobre o filme " O Dia em que A terra parou"
Este filme de ficção científica, um remake baseado no longa-metragem de mesmo nome produzido em 1951, é realmente intrigante, principalmente para aqueles espectadores, que assim como eu, fantasiam uma forma de aplicar a ficção na realidade, e, devido à tamanha ignorância da raça humana sobre o universo como um todo e a impossibilidade de provar que algo não existe, ficam não só com uma pulga, mas com um pulguedo atrás da orelha. No filme existem várias cenas que me chamaram a atenção, mas o mais interessante de tudo em minha opinião é a prepotência da raça humana em achar que tem o controle sobre a Terra, que consegue controlar tudo com seu poder de fogo, e em achar que possui um conhecimento significante perante o universo. Chega a ser engraçado uma cena em que o corpo do alienígena começa a derreter como uma espécie de muco na mesa do laboratório, revelando um adulto recém-nascido, e o cientista-chefe vira para a personagem principal interpretada pela atriz Jennifer Connelly e pergunta se ela por acaso sabe explicar o que está acontecendo, e ela sem mesmo desgrudar os olhos do alienígena faz sinal negativo com a cabeça, esquecendo até mesmo de fechar sua boca escancarada de espanto. Por mais que se trate de um filme de ficção científica, é impossível afirmarmos com certeza absoluta que isso não possa ser uma realidade. Como podemos afirmar que não somos monitorados por espécies superiores de outros universos, que nos cultivam somente para estudar as formas de vida “inteligentes”? Aí que está, não podemos afirmar! A ignorância da raça humana é tão grande quanto o universo que não conhecemos.
O fato que foge do gênero do filme e cabe à realidade, é a irresponsabilidade dos seres humanos com o planeta Terra, seus recursos e seres vivos. Portanto, uma vez que não podemos provar a inexistência de uma raça superior que controla nossa espécie, não seria surpresa se recebêssemos uma visita do Keanu Reeves, em uma bola