RESENHA SOBRE A SAGA DA AMAZONIA
A partir de meados do século XVI, tem início, na Amazônia, uma intensa movimentação de viajantes europeus movidos, sobretudo, por um vivo desejo de conhecer as riquezas e desvendar os mistérios da floresta tropical. Nos primórdios, eram aventureiros e exploradores em busca do Eldorado e da Terra das Amazonas. Já no século XVIII, desenvolve-se um interesse científico pelo Novo Mundo e surge a figura do viajante naturalista. À medida que aumentava o número de expedições, crescia, também, o número de relatos e de crônicas acerca da biossociodiversidade da região. Transcorridos quase cinco séculos, os registros, seja por meio da palavra escrita, seja por desenhos, seja por fotografia, podem ainda ser muito úteis na produção científica atual, em diferentes áreas.
O autor Mauro Cezar Coelho em “Amazônia Modernização em Conflitos” retrata a questão dos interesses de Estado e Relato de Viajantes, abordando esse tema bastante estudado, a Amazônia brasileira, que foi objeto de preocupação e caminho por viajantes Europeus.
O referido autor explica a Amazônia em três fases. Em primeiro momento no século XVI, deu origem ao imaginário a lenda ao misticismo sobre esse território por parte dos Europeus na busca por riquezas.
No segundo momento século XVII, começa a marcação de seu território por parte dos portugueses, na tentativa de evitar invasões estrangeiras no vale amazônico e por ultimo no século XVIII a Amazônia começa a ser alvo de um saber intelectual um espaço de conhecimento da Europa, para melhor explora-lo.
Outro momento que vale destaque na região amazônica é a passagem de ordens religiosas por este território, Alirio Cardoso em “Sacras e Intrigas: Conflitos entre Ordens Religiosas no Maranhão e Grão Pará (Século XVII)”, retrata bem esta questão.
Já ouvimos falar da passagem dos Eclesiásticos pela Amazônia, mas Alirio Cardoso, nos mostra que as varias ordens religiosas que passaram