Resenha sobre a Epistemologia da Tecnologia
TEXTO de MORIN, Edgar. “Ciência com consciência”. 11a ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008, Capitulo sobre a Epistemologia da Tecnologia.
Uma exposição sobre a inserção da cultura da tecnologia no cotidiano e na forma de pensamento do ser humano. Como a forma epistemológica da tecnologia influencia no modo e na organização do pensamento humano.
O Autor inicia isolando o termo técnico “techné" iniciamos o difícil debate sobre a Epistemologia da tecnologia.
Conseguimos ver que a ciência manipula e verifica para encontrar conhecimento, objeto inicial da ciência, mas cada vez mais com uma inversão de finalidade, verifica-se cada vez mais a intenção é manipular.
O desenvolvimento da técnica não gera apenas uma emancipação, mas também um novo processo de manipulação do homem pelo homem, ou dos indivíduos humanos pelas entidades sociais.
Com a tecnologia, inventamos modos de manipulação novos e muitos sutis, pelos quais a manipulação exercida sobre as coisas implica a subjugação dos homens pelas técnicas de manipulação.
A origem da nova manipulação é a inserção da logica das maquinas artificiais que se aplicam cada vez mais as nossas vidas e sociedade.
O aparecimento conjunto da cibernética e da teoria da informação tem importância capital neste contexto.
A cibernética restaurou a ideia de finalidade, deixando à complexa e a ideia de totalidade no sentido de organização de um todo.
A cibernética serviu para a redução de tudo aquilo que é social, humano e biológico a logica unidimensional das maquinas artificiais.
As maquinas artificiais diferentes das naturais (Ser humano, natureza) não podem integrar e nem tolerar a desordem.
Observemos que a desordem tem duas faces, sendo a destruição, a desorganização, e a segunda liberdade, a criatividade.
Enquanto as maquinas naturais (vivas) estão em permanente processo de reorganização, ou seja, implicam, toleram, utilizam e combatem a desordem.
As maquinas artificiais