Resenha sobre platão
O livro VII de A República de Platão é um diálogo entre Sócrates e Glauco que retrata sobre a alegoria da caverna. Alegoria no livro é uma metáfora que faz comparação entre aparência e essência, ou seja possibilidades que existem fora de um mundo restrito. Neste diálogo é ressaltada a importância da educação, onde a cidade para ser reformada tem que se reformar também a educação e os governantes tem que estudar o objetivo de “libertar as almas da prisão e da escuridão”, prisioneiros são homens que encontram - se paralisados na caverna do senso comum, sem compreender que existe uma realidade além do que os sentidos apresentam e que outras verdades são possíveis. No livro e relatado o fato dos prisioneiros acreditarem cegamente nas sombras refletidas na parede pelo fogo e essa obsessão pela única verdade impediu – lhes de perceber a porta da caverna aberta. Se arrastasse - mos um desses prisioneiros para fora, ele seria obrigado a conhecer o novo, isso causaria dor, reflexões, a vista ficaria embaçada, o que era sombra agora seria apresentado como concreto e isso o deixaria confuso e talvez preferisse acreditar no que era contemplado antes, mas se isso fosse apresentado de forma natural e progressiva o prisioneiro poderia fazer uma reflexão de como vivia na caverna então ela perceberia como foi equivocada sua visão até então, e preferiria viver na condição de escravo a voltar para a escuridão da caverna. O diálogo coloca também os deveres dos filósofos para a construção da cidade ideal, onde o governante tem que ser educado para governar com justiça, tem que ser rico não de bens materiais e sim de virtude. Para a formação de um filósofo e como conseqüência um bom governante algumas ciências foram indicadas. No principio a formação se dava pela ginástica e pela musica depois a Aritmética tornou – se indispensável. Aquele que tem facilidade com cálculos compreende melhor todas as outras disciplinas e tornando - se