Resenha SMITH, Robert C. Arquitetura colonial baiana
Ao pensar na arte colonial baiana torna-se impossível não fazer referencia e analisar o “ARQUIVO Histórico Colonial Português, de Lisboa, assim como o Archivo de Indias de Sevilha, que possuem riquíssimas coleções de desenhos de edifícios americanos do período colonial” (p.11), pois nestes arquivos está disposta uma vasta documentação de petições de vários tipos propondo a construções de prédios públicos, militares, de caridade, monumentos, etc., visando não somente a autorização de suas construções como também uma doação de recursos ante a Coroa.
Para uma apreciação mais aprofundada da arquitetura colonial baiana podemos analisar duas fontes que possuem vasta compilação de documentos e desenhos contidos no “Arquivo Histórico Colonial, com aqueles dos arquivos públicos brasileiros, constituem indiscutivelmente a maior fonte para o estudo da arquitetura colonial, fora dos livros, muitas vezes incompletos e insatisfatórios, das irmandades e confrarias religiosas.” (p.12).
Para melhor compreensão sobre o modelo de arquitetura que se propunha realizar no Brasil colônia o autor nos apresenta seis obras arquitetônicas, cada uma delas “[...] vem acompanhada dos principais documentos que lhe dizem respeito, citados integralmente, e de um breve comentário histórico e artístico baseado nos mesmos documentos, e escrito com relação aos monumentos contemporâneos existentes na Bahia” assim podemos analisar com maior clareza essas relações que compreendem a arquitetura colonial baiana. São essas as cinco obras:
Alfândega da Bahia;
Igreja da Palma;
Fábrica de Pólvora;
Convento da Lapa; e
Vila de Abrantes.
É notório o grande volume de petições e desenhos de obras arquitetônicas que se haveria de construir na Bahia (cidade do Salvador, primeira capital do Brasil) contida nos: Arquivo Histórico Colonial e nos arquivos públicos brasileiros, no Arquivo de Sevilha e