Resenha do livro: Arquitetura Colonial Baiana, Alguns Aspectos de sua História - Robert C. Smith
O livro de Robert começa em sua introdução nos falando a respeito do Arquivo Histórico Colonial Português, de Lisboa, que possui riquíssimas coleções de desenhos de edifícios americanos do período colonial, compõem-se de várias categorias: obras militares, como fortalezas e quartéis: casas da alfândega e casas da câmara: capelas, igrejas e hospícios. Em alguns casos, aliás bem raros, conservam-se riscos de casas de residência, e continua dizendo que esses documentos merecem atenção especial dos estudiosos de história da arquitetura colonial. Sobre as fontes usadas ele no diz que desenhos e documentos do arquivo Histórico Colonial, constituem indiscutivelmente a maior fonte para o estudo da arquitetura colonial, fora dos livros que muitas vezes são incompletos e insatisfatórios das irmandades e confrarias religiosas. No livro, seis peças da arquitetura colonial são destacadas por ele, que são respectivamente a Alfandega da Bahia, Morgado de Santa Barbara, Planta da Igreja de N.S. da Palma, Casa da Pólvora da Bahia, Planta do Convento de N.S. da Lapa e Mapa da Vila de Abrantes. Já nas primeiras linhas do primeiro capitulo ele fala que a arquitetura da antiga capital do Brasil (Salvador) acha-se dignamente representada no Arquivo Colonial Português, e continua dizendo que indiscutivelmente os mais antigos e importantes de todo o grupo, são dois desenhos mostrando uma construção que lembra nas suas linhas gerais uma Casa da Câmara baiana do tipo que ainda se conservam exemplo na zona do Recôncavo. No que se refere à Alfandega ele nos mostra uma imagem externa e interna e descreve as dimensões da mesma com muitos detalhes. Outro ponto relevante diz respeito às construções civis da cidade de Salvador, que as erguidas nas décadas seguintes a 1618 desapareceram, e ele cita um exemplo como o palácio dos governadores, ou então tem sido modificadas como aconteceu