Resenha Seção XIII ensaio sobre o entendimento Humano
Para o autor, tanto os homens eruditos como os ignorantes, sustentam a mesma opinião acerca do assunto da liberdade e da necessidade. Ele pretende mostrar que todos os homens sempre têm estado de acordo com as doutrinas da necessidade e da liberdade, segundo qualquer significado razoável que se possa atribuir a estes termos.
Hume afirma que os mesmos motivos produzem sempre as mesmas ações e que os mesmos eventos resultam das mesmas causas e que a ambição, avareza, o amor-próprio, a vaidade, a amizade, a generosidade e o espírito público, são paixões que têm sido, desde o inicio do mundo, a fonte de todas as ações e empreendimentos do homem. Em seguida o autor comenta que a humanidade é bastante parecida, em todos os tempos e lugares, e que a história nada nos informa de novo ou estranho a este respeito.
No oitavo parágrafo, por meio de um exemplo, Hume deixa bem claro que nunca existirá um homem totalmente desprovido de avareza, ambição ou espírito vingativo e reconhecido apenas o prazer da amizade e generosidade e do espírito público. Em seguida acrescenta que não devemos esperar que os homens, nas mesmas circunstâncias, sempre irão agir exatamente da mesma maneira. Pelo contrário, devemos observar a variedade de condutas em diferentes homens.
Para Hume, os humanos possuem caracteres inconstantes e irregulares. ‘’Uma pessoa com disposições amáveis pode responder de maneiras impertinentes, mas porque ela está com dor de dentes ou ainda não jantou. Um homem de modos grosseiros pode relevar vivacidade incomum ao seu comportamento porque recebeu de repente uma grande fortuna.
David Hume diz que em todas as sociedades, pode-se verificar que a