Resenha -Relativizando de DAMATTA-=TERCEIRA PARTE
In:
DAMATTA, Roberto.Relativizando.Uma Introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco,1987.
Karen Ruana Mota Marques1
Roberto Da Matta, antropólogo brasileiro, nasceu em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Bacharel em história, especializado em antropologia social, mestre e doutor pela Universidade de Havard, Da Matta foi professor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Federal Fluminense, na qual chefiou seu Departamento de Antropologia e dirigiu seu Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. É professor emérito da Universidade de Notre Dame (EUA).
E de grande importância para um antropólogo a realização do trabalho de campo, pois é nele que o mesmo resguarda a característica, o costume e as crenças de uma cultura. E feita uma comparação entre o etnólogo e um cientista no século XX, onde naquela época o etnólogo vivia em solidão longe de sua cultura de origem tendo que se adaptar somente na observação participante. Já o cientista poderia realizar experimentos, introduzindo ou retirando propósitos de controle, caso totalmente oposto ao antropólogo, onde isso não poderia ocorrer de forma alguma.
O trabalho do etnólogo nos faz pensar como cientista, que busca recriar uma sociedade desaparecida, que tem-se que lidar com especulações e deduções. Uma vez que uma sociedade desaparece, é deixada para traz todo um conhecimento, instrumentos fabricados e inventados por ela. A esse conjunto de objetos e informações que hoje a antropologia a classifica de cultura.
A antropologia social e uma disciplina cuja a mesma não precisa de heróis nem de ídolos nem mesmo de tais teorias indiscutíveis. Todo antropólogo ao realizar um trabalho em campo deve ficar atento ao ouvir e observar de cada sociedade, deve-se também adentrar ao grupo para colher respectivas informações e ficar atento a tudo em sua volta.
O trabalho de campo, como