Resenha quase deuses
CURSO DE MEDICINA
RESENHA DO FILME “QUASE DEUSES”
SARGENT, J. Quase Deuses. Home Box Office. Warner Bros. Microservice tecnologia digital. Manaus, 2006. 1 DVD.
Nascido em Nova Jérsei no ano de 1925, Joseph Sargent foi registrado como Giuseppe Danielle Sorgente, e adotou aquele nome para acompanhar sua carreira artística, na qual se destacou como diretor – embora as profissões de ator e de produtor também tenham feito parte de seu currículo. Atualmente, ele trabalha em Los Angeles, no American Institute Film. Entretanto, ele começou a fazer direção de filmes na década de 50, tendo feito seu primeiro longa-metragem em 1969, Colossus: The Forbin Project. Ganhou o prêmio Emmy por quatro vezes, além de em 2005 receber o Directors Guild of America Directoral Outstanding Achievement. Joseph Sargent é o diretor do filme “Quase deuses”, que é baseado em fatos reais e tem duração de 110 minutos, de forma a estar dividido em 16 capítulos.
O filme demonstra a superação de um homem estigmatizado pelo preconceito, o qual enfrenta duplamente a cultura vigente. Situado no contexto entre guerras, o filme “Quase deuses”, faz um apanhado a respeito da segregação racial, da superação de um país e de um homem após a Crise de 29, do uso de cachorros em experimentos e do pioneirismo em cirurgia cardíaca.
A primeira parte do filme apresenta-se na cidade de Nashville, onde Vivien Thomas se vê sem emprego e sem dinheiro, em meados de 1930, durante a Grande Depressão. Thomas até então exercia o ofício de marceneiro, profissão absorvida com o pai, quando foi demitido e, dessa maneira, precisou trabalhar como faxineiro em um laboratório de pesquisas médicas. Foi aí onde ele passou a estudar os livros do Dr. Alfred Blalock, o qual reconheceu o talento do jovem negro, e o promoveu a seu auxiliar. Dessa maneira, Thomas retomou o sonho de exercer a Medicina, perdido com a falência do banco que mantinha seu dinheiro economizado por sete anos para a