Resenha: Planejamento Ambiental para a Cidade Sustentável
Texto “Planejamento Ambiental para a Cidade Sustentável”
Resenha 1 (página 57 à 66)
A concentração da população que as conurbações apresentam, ao contrário do que muitos pensam, gera um maior desperdício do solo e seus recursos. O texto compara a cidade como um organismo vivo onde a base do seu funcionamento são as trocas de matéria, energia e informação. Os sistemas urbanos são heterotróficos, ou seja, necessitam de outros sistemas para sobreviver. Sua manutenção é feita a partir da exploração de recursos encontrados geralmente em lugares distantes. Sendo assim, o rápido processo industrial e demográfico vem da alta taxa de consumos dos combustíveis fósseis.
A sociedade se baseia em um processo de equilíbrio instável de dependência e competição. Ao mesmo tempo em que a civilização atual possui ideias dominantes que se fundamentam no individualismo – onde somos todos contra o ambiente e contra nós mesmos –, há uma dependência sobre outros ecossistemas urbanos.
A crescente concentração de capital, de potencial científico e tecnológico juntamente às informações canalizadas pelas grandes organizações e grupos dominantes faz com que cada vez mais o indivíduo perca sua importância dentro da sociedade. Como consequência disso, a sociedade cada vez mais se molda a estilos de vida parecidos. Essa uniformidade aparece também na configuração da cidade e nas formas arquitetônicas e urbanas. Outra consequência desse domínio do poder sobre o de dependência, é a destruição e o esgotamento dos recursos naturais.
O texto também aborda que o modelo urbano funcionalista ainda é refletido na atual planificação urbana e que esse sistema elimina a flexibilidade e a dinâmica da cidade. Isso acontece devido a uma planificação urbana rígida, onde as atividades são separadas de acordo com sua função. Esse modelo funcionalista gera desperdício de solo, de tempo e de energia.
A cidade possui uma grande necessidade de entrada de materiais que serão