Resenha para a prova de Sociologia da Pontificia Universidade Católica de São Paulo - Auguste Comte
Estado e do pensamento, pois rompe com a organização social herdada do Antigo Regime.
É caracterizada pela necessidade de mudar o mundo; agora não mais há imagem e semelhança de Deus, mas há imagem e semelhança do sujeito racional, ou seja, a noção de sujeito em
Montaigne e Descartes evolui, sendo o indivíduo não apenas sujeito racional que produz a objetividade, mas aquele que produz a história. As transformações e mudanças decorrem da própria ação humana e são necessárias para que o sujeito seja afeito, para que o mundo possa ser formado nos referenciais dados a partir desse sujeito racional; a sociedade precisa ser esclarecida, não apenas o sujeito.
Immanuel Kant introduz o conceito de que o mundo se tranforma a partir das ideias, influenciando também Georg Hegel, que inaugura o idealismo alemão. Essa corrente idealista é assim chamada, pois baseia-se na noção de que o que faz com que a história se transforme é o conhecimento. É interessante ressaltar que mais importante do que dizer como o mundo se transforma, é dizer, simplesmente, que ele se transforma. O pensamento moderno do século
XIX lida o tempo com essa concepção.
As transformações da estrutura social, política e econômica são exemplos vivenciados pela
Europa que demonstram a principal característica da modernidade: o rompimento com as estruturas precedentes, oposição ao tradicional. Essa oposição dá origem a um conflito que dominou o pensamento francês no século XIX; e é justamente essa oposição entre tradicional e moderno que ao ser tratada por Auguste Comte, dará origem à sociologia.
Nessa mesma época, surge a concepção de que a objetividade não está dada desde sempre, mas sim é produzida e/ou