Resenha Neutralidade da Ciência, Bioética e Racismo Científico.
Curso de Direito - Campus Toledo
Atividade avaliativa
Filosofia
NOME DO(S) ALUNO(S) - TURNO
Alan Rafael Rupolo
Tema da Atividade
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TDE – Resenha. Neutralidade da Ciência, Bioética e Racismo
Científico.
Local, (dia /mês/ ano)
10/05/2015
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Neutralidade da Ciência, Bioética e Racismo Científico.
O surgimento do racismo científico no século XIX, e seus desdobramentos na política e na sociedade, foi um assunto muito discutido entre historiadores, sociólogos e antropólogos. Essas teorias raciais deram status científico às desigualdades entre seres humanos e através do conceito de raça, classificaram a humanidade, usando principalmente taxonomia, que nada mais é que uma teoria e prática de agrupamento de indivíduos em espécies, organizando essas espécies em grupos maiores e dando nome aos mesmos, produzindo assim uma classificação. O problema da descendência do homem, assim como os diferentes tipos de sociedade, dos quais o mundo burguês parecia sem dúvida o mais elevado. Para antropólogos do período, a evolução de Darwin sugeria uma hierarquia de raças, e o que sua disciplina tentava provar com diversas medições cranianas e através do método comparativo entre as culturas.
O darwinismo, a antropologia e a etnografia construíram uma ideia que se chamava “missão civilizatória” das potencias. Nas últimas décadas do século XIX, essa potencia traziam consigo a noção que havia um fardo do homem branco de levar civilização aos povos primitivos a atrasados. Acreditava que a desigualdade das raças humanas não era uma questão absoluta, mas um fenômeno ligado à miscigenação. Essas ideias de pureza racial deram inicio à eugenia, doutrina fundada por Francis Galteon (1822-1911) e teve ampla aceitação, principalmente na Alemanha. A ciência eugênica tinha como pressuposto a ideia de que os caracteres mentais e, sobretudo, a inteligência eram hereditários ao mesmo título que os caracteres físicos. (POLIAKOV, Leon. OP. CIT, p.284).