resenha modernismo
CURSO: LETRAS
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PQD V
DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA – DO MODERNISMO ÀS TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS
PROFª. Esp. MAURA ATAÍDE
ADRIANA MAGALHÃES CARVALHO
RESENHA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2008 (46ª ed.).
TEXTO:
Ao explanar sobre o clima estético e psicológico do Modernismo, Bosi (2008, p. 331) afirma que Graça Aranha “foi o único intelectual da velha guarda que, a rigor, pôde passar de uma vaga esfera pré-modernista ao Modernismo” e que, para o autor, caracteriza um código novo, diferente do parnasianismo e simbolismo. No entanto, são vários os autores classificados como pré-modernistas, dentre os quais Euclides da Cunha, João Ribeiro e Lima Barreto, sendo que a aproximação da Semana de Arte Moderna retrata, claramente, o espírito modernista, o clima de vanguarda e a afirmação de novos ideais estéticos, com influências dos movimentos europeus; como o futurismo e o neosimbolismo, que influenciam um grupo de artistas brasileiros. A Semana de Arte Moderna foi antecedida pela exposição de Anita Malfatti, em 1917, que trouxe, segundo Bosi (2008, p. 333), “a novidade de elementos plásticos pós-impressionistas, cubistas e expressionistas” e que foi duramente criticada por Monteiro Lobato. Dentre seus organizadores mais ativos, De Menotti ainda apresenta em suas obras literárias as características do passado recente; e outros autores como Ronald de Carvalho passou a cultivar o verso livre, ainda apresentando características parnasianas. No entanto, “se o futurismo não era a sua componente única, era, sem dúvida, a pedra do escândalo a ser lançada nos arraiais acadêmicos, afirma Bosi (2008, p. 335), pois o grupo se apresentava cada vez mais coeso para que acontecesse a Semana de Arte Moderna, que iniciou em 29 de janeiro de 1922, com espetáculos, conferências,