Resenha Medicamentos Antipsicóticos
A perda da lucidez caracteriza um quadro de pscicose sendo por vezes necessária a administração de neurolépticos , de todas as psicoses a esquizofrenia é a mais importante por ser considerada crônica, incapacitante e possuir natureza complexa.
A interação de antipsicóticos no tratamento da esquizofrenia gerou transformações fundamentais à partir da década de 1950 suprimindo e atenuando manifestações agudas e previnem suas recidivas gerando menos quadros de hospitalizações e viabilizando outras formas de tratamento apesar de não curarem a mesma e produzirem efeitos colaterais.
Os medicamentos neurolépticos podem ser classificados como típicos ou atípicos, embora os critérios que distinguem ambos e mesmo a sua validade são bastante controversos, porém, basicamente pode-se dizer que os neurolépticos típicos atuam somente como antagonistas de receptores dopaminérgicos D2. Estes antipsicóticos tradicionais como a Clorpromazina e o Haloperidolsão eficazes em mais de 80% dos casos de pacientes com esquizofrenia, atuando predominantemente nos sintomas chamados produtivos ou positivos ( alucinações e delírios) e em grau muito menor nos chamados sintomas negativos (apatia, embotamento e desinteresse). Já os neurolépticos atípicos atuam como antagonistas de receptores dopaminérgicos D2 e serotoninérgicos 5-HT2A como a Clozapina, Supirida, Olanzapina, Risperidona e paliperidona.
Além do efeito terapêutico, o bloqueio de recetores dopaminérgicos também é responsável por muitos efeitos colaterais dos antipsicóticos, o bloqueio dos receptores D2 na via mesoestriatal ocasiona sintomas extrapiramidais como a Síndrome de Parkinson. O mesmo bloqueio na via túbero-infundibular determina aumento da secreção de prolactina. Um dos maiores problemas no uso prolongado de medicamentos antipsicóticos é a discinesia tardia, caracterizadapor movimentos involuntários, sendo frequentemente irreversível.
Estudos de novos antipsicóticos ocorrem