Resenha marc bloch apologia da historia, introdução, capitulo 1,2 e 3

588 palavras 3 páginas
Marc Léopold Benjamim Bloch (1886-1944) foi um grande historiador, nasceu na França e morreu em 1944 fuzilado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, o mesmo também participou ativamente da Primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918. Marc Bloch fundou a revista dos Annales (que quer dizer crônica, história) em 1929 juntamente com Lucien Febvre, na qual eram publicados artigos sobre os estudos acerca da História das Mentalidades, focando em seus acontecimentos e não se prendendo apenas aos fatos. Além do livro que está sendo resenhado abaixo, Marc Bloch, escreveu outras grandes obras como Os Reis Taumaturgos e A sociedade Feudal. O livro a ser resenhado foi escrito pelo autor em cativeiro e é uma obra inacabada, pois foi interrompida diante do fuzilamento de Marc Bloch em 16 de junho. O livro se tornou uma leitura obrigatória para os historiadores, pois contém um pouco das ideias da escola de Annales.
Marc Bloch faz do livro resposta a uma pergunta lhe feita por seu filho “Papai, então me explica para que serve a história?” (p.41). O livro também é a visão de Bloch sobre o ofício de um historiador, para ele, a história é escrita a cada época, ele também diz que não basta apenas interrogar o passado, mas é preciso saber fazer as perguntas certas e ter o prazer de aprender coisas singulares. Bloch busca a quebra dos metódicos, os quais são chamados de positivistas, que faziam o uso do exagero dos detalhes, o que para ele era uma perda de tempo, ele prefere ver a história como algo em movimento, desfavorável às certezas. O Autor defende a história como ciência que se relaciona de maneira multidisciplinar com as outras.
Marc Bloch inicia sua obra com o capítulo “A história, os homens e o tempo” o titulo é propicio aquilo que o autor deseja representar durante o capitulo. Ele fala sobre a questão do tempo histórico e faz a crítica da busca desesperada dos historiadores tradicionais pela “origem” dos fatos, ele diz que a história não é a acumulação dos

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