Resenha - manifesto do partido comunista
Escrito entre Dezembro de 1847 e Janeiro de 1848 e sendo publicado pela primeira vez em Londres, em Fevereiro de 1848, o “Manifesto do Partido Comunista” é considerado um conjunto de ideias e “verdades” nas quais os revolucionários comunistas acreditavam por conterem elementos que possibilitavam a justificação das grandes transformações sociais que ocorreram na época. Foi encomendada a Marx (na época, com 29 anos) e a Engels (com 27 anos) pela Liga dos Comunistas em Londres no ano de 1847, uma reunião de ativistas, organizações e intelectuais de diversos países da Europa que defendiam o Comunismo. Insere-se no contexto histórico da ascensão da burguesia e da queda do Antigo Regime do século XIX, que daria origem ao Capitalismo e ao modelo social predominante até os dias de hoje. O Manifesto trouxe esperança e progresso à classe trabalhadora. Foi testemunha da rebeldia dos homens ao incentivar movimentos revoltosos de trabalhadores, ajudando a amenizar a exploração sofrida por tanto tempo ao enfatizar a igualdade entre os homens e ao declarar que o proletariado poderia ser senhor de sua vida. A introdução aborda de maneira breve o medo do comunismo que rondava as classes dominantes na Europa. Esse medo levava à aliança dos poderosos contra esse adversário, criando uma imagem negativa deste. Nessa circunstância, o lado positivo era a existência do reconhecimento do Comunismo como uma nova força política emergente. “Burgueses e Proletários”, a primeira parte do livro, começa com a afirmação de que a história de todas as sociedades é baseada em luta de classes. Na sociedade burguesa, por exemplo, não foi diferente. Ela não aboliu a divisão de classes, somente alterou as duas participantes dessa luta: a burguesia e o proletariado.
A burguesia moderna teve origem em grandes transformações nas formas de produção e nas relações de troca, além de importantes mudanças nos sistemas políticos das sociedades. Sua condição de