Resenha: Independência das treze colônias
Curso de História
Camila Paes Parreira
O Processo de Independência das Treze Colônias
Rio de Janeiro
2014
O Processo de Independência
O fim do século XVII e todo o século XVIII foram marcados por grandes acontecimentos não só na Europa, mas também na América, gerando guerras em série. Segundo o doutor em História Social da Unicamp Leandro Karnal, essas guerras marcaram o início do processo de independência das treze colônias. O autor aponta várias dessas guerras como, a Guerra da Liga de Augsburgo, ou Guerra do Rei Guilherme (William), como era conhecida nas colônias e foi a primeira delas. Na visão do autor, foi uma reação da Inglaterra diante do grande avanço da política expansionista do Rei absolutista francês Luís XIV. Após o Tratado entre França e Inglaterra, que houve logo no final da guerra, observa-se na análise de Karnal o quanto os ingleses não pareciam estar interessados nos interesses dos colonos. A Guerra da Rainha Ana ou da Sucessão Espanhola é a próxima a ser apontada, onde o trono espanhol ficou vazio após a morte de Carlos II que não deixou descendentes ao tradicional modelo hereditário de governo. Por isso, Filipe, neto do rei francês Luís XIV foi enviado ao cargo espanhol. Karnal também analisou que as colônias inglesas chegaram a enfrentar duas frentes de batalha. Ao norte, colonos franceses e índios aliados. Ao sul, a Carolina do Sul enfrentava os espanhóis da Flórida. A análise feita por Karnal defende a ideia de que o exército inglês prejudicou bastante o processo. Eles foram acusados de ineficiência, corrupção e além de tudo extremamente caro para a economia das colônias, após enviarem uma tropa de 10.000 soldados à América com a intenção de ajudar os colonos no combate, porém o resultado não foi o de se esperar. Os soldados ingleses prejudicaram a luta pelas colônias contra os franceses e espanhóis.