Resenha hobsbawm fim do liberalismo
Disciplina: Relações Econômicas Internacionais I
Professora: Lara Martim Rodrigues Selis
Aluno: Arthur Canival Grande
Matrícula: 11111RIT002
Resumo Crítico
Eric John Ernest Hobsbawm (Alexandria, então Sultanato do Egito, 9 de junho de 1917 – Londres, 1 de outubro de 2012) foi um historiador marxista de nacionalidade britânica, reconhecido internacionalmente. Ao longo da sua vida foi sempre membro do partido comunista britânico. Foi professor e escreveu 17 livros, entre eles A Era das Revoluções, A Era do Capital, A Era dos Impérios e A Era dos Extremos. (Wikipedia)
O autor inicia o quarto capítulo do seu livro Era dos Extremos ressaltando a expressividade da democracia liberal no mundo no início do século XX, em que, segundo ele, todos os regimes emergentes da Primeira Guerra Mundial eram basicamente regimes parlamentares representativos eleitos, com exceção da Rússia Soviética. Essa expressividade democrática foi resultado de valores que chegariam a um colapso durante do século XX e que foram estabelecidos no século anterior, são eles: a desconfiança da ditadura ou de governos autoritários, o compromisso com um governo representativo que garantisse o domínio da lei e um conjunto aceito de liberdades dos cidadãos. Toda essa representatividade democrática conquistada no século XIX e consolidada no início do século seguinte caiu no período entre guerras. Hobsbawm aponta 35 governos democráticos em 1920, 17 em 1938 e 12 em 1944, de um total global de 65. É evidente a falência das instituições democráticas liberais neste período, em que os únicos países europeus que possuíam instituições liberais democráticas que funcionaram sem interrupção foram a Grã-Bretanha, a Finlândia (minimamente), o Estado Livre Irlandês, a Suécia e a Suíça. O autor destaca que a ameaça às instituições liberais partiu da direita e não da esquerda, como talvez possa se