Resenha Florence Nightgale

RESENHA SOBRE O ARTIGO FLORENCE NIGHTINGALE E AS IRMÃS DE CARIDADE: REVISANDO A HISTÓRIA, PUBLICADO NA REBEn (Revista Brasileira de Enfermagem)

Com o início do Cristianismo o cuidado dos enfermos, adotado pela Igreja, era uma forma de caridade e altruísmo, passando a ser uma vocação, praticada principalmente por mulheres solteira e/ou viúvas. Surgiram, então, as primeiras ordens cristãs de mulheres trabalhadoras.

No início do século XVII, a França vivia um momento político delicado, a miséria e as doenças causadas pela guerra estavam acabando com o país. É fundada então, pelo Padre Vicente de Paulo e por uma mulher viúva, proveniente de uma família abastada, Luisa de Marillac, a Companhia das Irmãs de Caridade, sendo ela a primeira superiora. O trabalho era de alimentar os pobres, cuidar dos doentes nos hospitais, ir aos domicílios daqueles que necessitassem e realizar o trabalho paroquial. As moças e mulheres que se dedicavam a esta causa deveriam ser solteiras, discretas e submissas. No início, a Companhia não possuía regulamento, o ritual de cuidado era passado de uma mulher para outra. Após algum tempo e experiências vivenciadas no Hôtel-Dieu, estes rituais foram passados para outros hospitais da França, orientados inicialmente pelos dois fundadores e posteriormente através de cartas, regulamentos, transmissão verbal e outros, originando o que hoje chamamos de técnicas de enfermagem.

Florence Nightingale organizou estas técnicas de enfermagem com baseamento científico e com a especificidade de cuidar do outro, sendo considerada a fundadora da Enfermagem Moderna em todo o mundo. Iniciou sua carreira no ano de 1854, quando foi voluntária na Guerra da Criméia com mais 38 mulheres, onde organizaram um hospital de 4000 soldados internos, baixando a mortalidade local de 40% para 2%. Por este feito, Florence recebeu um prêmio e, com ele, fundou a primeira escola de enfermagem no Hospital St. Thomas – Londres, em 1860.

Os fundamentos que nortearam a